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PRICE, UM CIENTISTA, RODA O MUNDO DE BICICLETA - Revista Publicittà PRICE, UM CIENTISTA, RODA O MUNDO DE BICICLETA - Revista Publicittà

PRICE, UM CIENTISTA, RODA O MUNDO DE BICICLETA

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Apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a iniciativa Pole to Paris – Do Polo para Paris – é uma campanha de conscientização ambiental diferente. A proposta é percorrer 20 mil quilômetros divulgando temas da Conferência sobre Mudanças Climáticas de Paris – COP 21 -, que acontece na capital francesa entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A iniciativa tem à frente Daniel Price, especialista em clima antártico, que atualmente estuda o aumento do nível dos oceanos, que conta com uma aliada indispensável nessa exaustiva empreitada: sua bicicleta.

O cientista partiu de Brisbane, na Austrália e já percorreu diversos países dedicando-se à divulgação da mudança global do clima e a garantia de um futuro sustentável para todos. Quando concedeu esta entrevista exclusiva ao PNUD Brasil, Price tentava quebrar o recorde de atravessar os 1.500 km do Deserto de Gobi – entre a China e a Mongólia – em 8 dias e meio. Confira a íntegra dessa entrevista e fique por dentro dos detalhes desta aventura.

Onde está agora?

Price: No momento, estou na última cidade da China, na estrada que leva à Mongólia. Amanhã, sigo para o norte em direção à Mongólia, onde tenho que cobrir 600 km até a capital Ulan-Bator.

Qual foi o maior desafio encontrado em sua jornada até o momento?

Price: O maior desafio foi, na verdade, fazer o projeto decolar. Tudo o que tinha que ser feito, antes de partir em abril, estava dentro de um cronograma muito apertado. Eu também estava trabalhando em outro emprego, então as coisas foram um pouco agitadas. Tendo em conta que estou constantemente na estrada, planejar com antecedência tem sido essencial, mas pode ser também um desafio… Conseguir os vistos de entrada, organizar (os itinerários de) trens e balsas em outras línguas, às vezes pode ser complicado. Fisicamente, hoje foi o dia mais desafiador. Encontrei meu amigo Theo, e pedalamos 240 km pelo interior da Mongólia em 13 horas. Foi um longo dia…

Está satisfeito com o nível de conscientização que sua jornada tem despertado até agora?

Price: Sempre existe espaço para melhorar e, é claro, sempre existem mais pessoas para informar. Acho que o projeto tem sido altamente bem-sucedido em atrair a atenção da mídia. Ele foi exibido em todos os maiores jornais apresentados em inglês e nos maiores jornais locais em todos os países até agora. Fizemos aparições na TV que atingiram milhões. Enxergo a ideia de informar cada um e todas pessoas sobre Paris como um sucesso.

O que farão quando chegarem a Paris para a COP21?

Price: Planejamos realizar um circuito de corrida e de bicileta em massa na capital a que todos possam aderir. As distâncias serão curtas: 5km e 8km respectivamente. Além disso, esperamos que tenhamos eventos paralelos com nossos parceiros, onde possamos apresentar nossa jornada e trazer as vozes das pessoas que encontramos nesta jornada até Paris.

De que maneiras o apoio do PNUD é importante para a Pole to Paris?

Price: A parceria com o PNUD está sendo de enorme importância para o projeto. Muito do trabalho do PNUD está também relacionado com a mensagem que estamos tentando transmitir. O trabalho de mitigação e adaptação que o Programa promove desempenha papel importante para comunidades que estão na linha de frente da mudança global do clima. Entretanto, se não endereçarmos este problema à sua fonte em Paris, não estaremos nos manifestando na direção certa. Eu encorajaria todos escritórios nacionais do PNUD a se envolverem e ajudarem a enviar uma mensagem muito forte a Paris, a de que a hora para agirmos em relação à mudança global do clima é agora.

Como tem sido a receptividade nos países em que esteve?

Price: Fantástica. Anteriormente, na Indonésia, foi incrível o apoio que ambos, as pessoas e o PNUD Indonésia, nos concedeu. Desde então, Bangladesh foi outro ponto alto. Trabalhamos com o PNUD Bangladesh para fazer um documentário sobre o aumento do nível do mar. Pudemos visitar áreas na costa altamente vulneráveis e documentar esta importante história. Esperamos que isso esteja pronto para mostrarmos em Paris. (Texto ONU Brasil)

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