A 16ª edição da pesquisa Global Entertainment and Media Outlook 2015-2019 da PwC aponta que é esperado um gasto de US$ 2,7 bilhões para filmes em 2019 no Brasil, um crescimento médio de 6,1% ao ano. Esse valor compreende os gastos do consumidor com bilheteria de cinema e filmes assistidos em casa, tanto por meios físicos quanto digitais, incluindo vídeo OTT/streaming. Também considera gastos do anunciante com publicidade em cinema.
Conforme a pesquisa, ao redor do mundo, o crescimento médio esperado em gastos com filmes será de 4,1% ao ano até 2019, alcançando US$ 104,62 bilhões. O maior incremento previsto será na China, com um aumento anual de 14,5%. Somente em bilheteria, a China vai passar de um total de US$ 4,3 bilhões em 2014 para US$ 8,86 bilhões em 2019, impulsionada por gastos dos consumidores com filmes locais, enquanto no Brasil a previsão é de um gasto em bilheteria de US$ 1,2 bilhão em 2019.
Na contramão do crescimento estão os gastos com vídeos assistidos em casa, por meio físico e não digital, que continua em uma trajetória descendente. A receita de vídeo doméstico físico total global cairá de US$ 30,78 bilhões em 2014 para US$ 22,81 bilhões em 2019, uma queda anual de 5,8%. O declínio pode ser observado em 52 de 54 territórios pesquisados, e, entre os fatores que contribuem para isso, estão a redução de lojas de vídeo e o aumento de alternativas digitais.
Para os especialistas da PwC responsáveis pelo levantamento, um dos desafios do segmento de filmes será criar novas oportunidades para os consumidores que apreciam esse tipo de entretenimento disponível em smartphones.
Todos esses resultados fazem parte de um levantamento mais amplo, que analisa ainda outros 12 segmentos de mercado do entretenimento em 54 países e estima qual o crescimento de cada setor para os próximos cinco anos, comparando os resultados globais com os do Brasil, inclusive.
