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RÁDIO MEC FM TEM NOVO DIAL

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A partir deste domingo, 10, os ouvintes da Rádio MEC FM do Rio de Janeiro terão que avançar um pouco no dial ou na digitação para sintonizar a única emissora da cidade dedicada essencialmente à música clássica. A data marca ainda os 32 anos do início de suas transmissões, e a MEC FM deixa os tradicionais 98.9 megahertz (MHz) e passa a operar em 99.3 MHz.

 

TEXTO E IMAGEM DA AGÊNCIA BRASIL

É o maior deslocamento de sintonia entre as estações que tiveram suas frequências alteradas nos últimos anos, atendendo à determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com o objetivo de possibilitar a ampliação do número de rádios na banda FM no Rio de Janeiro. A medida atingiu outras três emissoras de grande porte na cidade, e chega agora à MEC FM, a última das grandes a fazer a migração.

“No nosso caso, a mudança de frequência também abre espaço para as rádios comunitárias do Rio, que passarão a ter um canal oficial, ocupando a frequência de 98,7 MHz, um pouquinho abaixo daquela que a gente ocupava”, explica o coordenador da MEC FM, Thiago Regotto. O mais importante, segundo ele, é que a alteração de frequência vem acompanhada de um aumento na potência da emissora.

“A rádio sai dos 20 Kw e passa a operar em 35 Kw. Para quem ouve música clássica isto é o máximo. Você consegue ouvir com um som estéreo digital de altíssima qualidade, sem interferências, um som contínuo”, comemora. Thiago Regotto. Ele estima que outros municípios fluminenses, como os das regiões metropolitana, serrana e dos lagos, se beneficiem com a mudança.
“Nós esperamos que melhore, porque mudamos a frequência, mas não o posicionamento da antena, que continua no mesmo lugar, e vamos operar com uma potência maior”, disse.

Na região metropolitana do Rio, a preocupação do coordenador da MEC FM é com relação às rádios piratas. “As rádios comunitárias que estiverem operando legalmente em 98,7 não vão afetar a MEC nos seus 99,3. A questão é que existem rádios piratas e elas interferem muito no nosso sinal hoje em dia. Cabe à Anatel tomar providências para fechar essas rádios”, disse Thiago.

Já com as rádios comunitárias devidamente legalizadas, a aposta é de uma boa convivência. “Hoje já enviamos conteúdos para rádios públicas, educativas e comunitárias de outras cidades, tentando fazer uma rede horizontal, em que as emissoras podem usar o que quiserem. A troca é muito saudável. E estamos abertos ao que essas rádios tiverem para contribuir com a nossa programação”, disse o coordenador da rádio.

Ao longo desses 32 anos, a MEC FM vem dedicando quase a totalidade de sua grade de programação à música de concerto, com janelas de jazz, choro e música instrumental.

A programação diária também inclui agendas culturais, com destaque para os eventos musicais e de artes em geral que ocorrem na cidade e também fora do Rio de Janeiro. Fazem parte da grade programas históricos, como o Ópera Completa, há mais de 50 anos no ar; o Música e Músicos do Brasil e o Momento de Jazz.

A programação agrada em cheio ouvintes assíduos como o fotógrafo Marcelo Ramos, morador do bairro da Tijuca, na zona norte do Rio. “Começo o meu dia ouvindo a MEC FM. Sua programação musical é o meu equilíbrio, diante de tanta notícia ruim com que deparamos a cada manhã”, comenta.

O aniversário e a mudança de frequência serão celebra dos com um concerto especial neste domingo, às 18h, no Auditório Guiomar Novaes, no anexo da Sala Cecília Meirelles, na Lapa, centro do Rio. No palco estarão intérpretes cujo repertório reflete a programação da emissora, desde a música renascentista, medieval até os dias atuais.

Fazem a festa o quinteto vocal que interpreta duas peças sacras medievais; o Trio Capitu, formado por Débora Nascimento (fagote), Janaína Perotto (oboé) e Sofia Ceccato (flauta), que interpretam compositores brasileiros que vão de Chiquinha Gonzaga ao novo Marcos Lucas; o Trio de Cordas da UFRJ, mais piano, tocando o Quarteto de Schumann; e o Abstrai Ensemble, grupo de música contemporânea que vai apresentar a peça Não fosse isso e era menos, não fosse tanto e era quase – sobre poemas de Paulo Leminski -, do compositor e flautista Pauxy Gentil-Nunes.

 

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