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#Rio450janeiros DE BOA PUBLICIDADE - Revista Publicittà #Rio450janeiros DE BOA PUBLICIDADE - Revista Publicittà

#Rio450janeiros DE BOA PUBLICIDADE

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Curiosidades/#Rio450janeiros – A paulistana WMcCann brinda o Rio de Janeiro com anúncio que ilustra esta reportagem e no qual declara o seu amor se dizendo a mais carioca das agências. É uma meia verdade, mas, é sobretudo, a declaração de amor do genial paulistano e corintiano Washington Olivetto que, de tempos em tempos, planeja morar no Rio de Janeiro, cidade que, de fato, ama porque seria impossível não amá-la.

Os publicitários têm no Rio de Janeiro o berço da contemporânea publicidade que se faz hoje, a MPM. A agência que nas décadas de 1950 e 1960 imprimiu ao mercado da comunicação comercial profissionalismo e criatividade, que depois se espalhariam, indo em São Paulo fazer morada e tendo, nos primórdios, a DPZ como escola.

Talvez as agências tenham migrado do Rio de Janeiro para São Paulo porque o carioca veria com ironia o formato de hoje, em que todos são diretores, até quem acabou de ingressar. São todos CFCs, CEOs, VPs, CCOs, CCEs, CCPs, CMOs, CCCs, enfim chefes ou VPs de alguma coisa ou coisa alguma e, num ritmo mais frenético do que a produção publicitária, vão somando aos organogramas, sob as bençãos de Recursos Humanos (RH) loucos por somar siglas aos seus cartões de visita, novas denominações. Afinal, quanto mais siglas anglo-saxônicas o mercado norte-americano criar por exigência do mercado de capitais e de governança corporativa, melhor. E como as fábricas de “coxinhas” em série incessantemente produzem o singular na incapacidade natural de conjugarem verbos no plural, melhor para essas agências que se tivessem ascensoristas estes também ganhariam siglas assim como as famosas mulheres dos cafezinhos, hoje personal coffes – e não é piada, já ouvi essa expressão em uma grande agência paulistana.

Sorte do Rio que sua singularidade está justamente no plural, na percepção da cultura popular, talvez por isso Olivetto declare com tanto empenho o seu amor pelo Rio, ainda que tenha somado a sua W/Brasil à McCann-Erickson, que por sua vez dispensou o Erickson e por sorte ficou com o W.

Também não posso deixar de registrar que foi no Rio de Janeiro que Nizan Guanaes ganhou asas, na Artplan da família Medina (a do Rock’in’Rio e da Árvore de Natal da Bradesco Seguros no belo espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas).

Por meio deste anúncio da WMcCann, a Revista Publicittà em sua série de reportagens especiais #Rio450janeiros saúda as demais agências que no dia de hoje superlotam a mídia, em suas várias plataformasa para comemorar os 450 anos da mui leal e hospitaleira cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro e de encantos mil trazendo mensagens dos mais diferentes segmentos da vida social, econômica e cultural. Uma pena que o Jornal do Brasil impresso não exista mais para compartilhar tantos anúncios, pois era um jornal que fazia a diferença por sua imparcialidade, seus profissionais, seus textos e sua diagramação inigualáveis, coisa que os hoje existentes ainda estão muito distantes e cada vez mais distantes ainda da essência do jornalismo, do bom jornalismo diga-se, que circulava diariamente nas páginas do JB. Que pena que o JB foi apenas um Rio que passou em minha vida, eterno enquanto durou, hoje um rio de saudade nesse #Rio450janeiros.

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