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#Rio450janeiros DO GRAND PRIX DE CANNES - Revista Publicittà #Rio450janeiros DO GRAND PRIX DE CANNES - Revista Publicittà

#Rio450janeiros DO GRAND PRIX DE CANNES

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Curiosidades/#Rio450janeiros –  O Rio de Janeiro é cinematográfico, não importa o ângulo. Até a correria de sua gente nos horários de pico da Central do Brasil fascina pelo poder das imagens e são essas imagens poderosas que tornaram o filme de lançamento de Playstation 2 da Sony, Mountain, no final de 2003 um campeão de prêmios em festivais em 2004 (mais de 40), incluindo o Grand Prix do então Festival Internacional de Publicidade de Cannes, o Cannes Lions, hoje Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions.

 

Criado pela TBWA London, com direção de Frank Budgen, que havia ganho o Grand Prix de 2001 por Nike, com o filme Tag, Mountain é um espetáculo de inovação e uso de tecnologia que uniu a Gorgeous Enterprises da qual Budgen era o principal nome à pós-produção de The Mill que fez uso de recursos de multiplicação de pessoas pelo software MASSIVE. Na época, The Mill era a única empresa a usar o produto desenvolvido por seus conterrâneos na Nova Zelândia. Ao todo, o artista Jordi Bares criou em 3D 146.000 personagens digitais com padrões de comportamento individuais. Eles foram resultado do uso de 1500 extras recrutados, no Rio de Janeiro, pela Zohar International por seis dias de trabalho, incluindo 50 dublês, ginastas e artistas de circo. Cinco câmeras foram usadas para capturar as primeiras cenas de multidão e os edifícios. Por fim, uma câmera montada num helicóptero – ainda não se falava em drones nessa época – filmou 50 extras treinados correndo e subindo um cone de 20 pés montado no topo da torre do Rio Sul Center.

Tudo isso sem falar nos direitos da bela música “De Gospel Train”, do filme Dimples, na voz de Shirley Temple. É assim que começa o filme, pois primeiro vemos um homem do alto de um prédio, depois, quando Shirley começa a cantar, a correria, pessoas saindo da Central do Brasil e se jogando, umas sobre as outras, formando uma montanha humana, para depois dar passagem a um garoto que do alto irá desenrolar uma faixa onde se lê Sony Playstation 2 e na qual se fixa o slogan ” Fun, Anyone?” para convidar o mundo a jogar online (PlayStation 2: Play the world online). A correria para chegar ao topo elevou as vendas da Sony naquele Natal de 2003 e sua participação no mercado de consoles aumentou entre 74 e 77%, acima das expectativas da empresa.

Um sucesso estrondoso suficiente para silenciar críticos de primeira hora do filme como Greg Popp, da AMV BBDO, que disse para a Advertising Age, uma espécie de bíblia da publicidade norte-americana e, portanto global, que “Eu tenho admiração por sua execução impecável e é um anúncio corajoso, mas não faz conexão com a indústria do jogo. Eu pensei que tivesse sido trabalhado apenas para ganhar prêmios”. Não foi. Deu resultados espetaculares, um golaço da TBWA London e da Sony, afinal o que Popp não sabia, talvez ainda venha a aprender,  é que o Rio de Janeiro é mágico.

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