Na noite da última terça-feira, 5, um grupo de empresas surpreendeu o mundo da arte e da tecnologia ao apresentar no imponente Rijksmuseum, o museu nacional dos Países Baixos, em Amsterdam, um novo Rembrandt, fruto de pesquisas tecnológicas do original pintado pelo artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669) no século 17. O retrato desse novo Rembrandt, em projeto que reuniu ING Bank, Microsoft e pesquisadores da Delft University of Technology e do Rembrandt House Museum in Amsterdam, é resultado de 148 milhões de pixels com base em 168.263 fragmentos da obra original do artista. O resultado impressiona e tem muito a ensinar sobre arte, a arte realmente dos mestres pois para conseguir o mesmo efeito de Rembrandt foi necessário estudar minuciosamente as suas camadas, a sua paleta de cores que dava vida aos retratados e aprofundar a análise para se chegar, ao menos, próximo do matiz usado por Rembrandt. O resultado, agora, pode ser visto tanto no museu como em filme que a J. Walter Thompson Amsterdam assina para o ING Bank, mas que coloca em cena todos os pesquisadores e cientistas envolvidos nesse projeto que fez surgir no cenário um novo Rembrandt, ainda que o original continue imbatível em eterno estado da arte.
TECNOLOGIA FAZ SURGIR UM NOVO REMBRANDT
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