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"THE BEAN BANG THEORY " BY COLOMBIA - Revista Publicittà "THE BEAN BANG THEORY " BY COLOMBIA - Revista Publicittà

“THE BEAN BANG THEORY ” BY COLOMBIA

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O Brasil é grande produtor de café reconhecido em todo o mundo, tem excelentes grãos e acesso irrestrito à produção de produtos globais como o Nescafé, da Nestlé, mas ainda perde na pauta de vendas para o marketing da Colômbia. Com humor, a Lowe SSP3 promove nova investida dos colombianos no mercado norte-americano com a campanha “The Bean Bang Theory”, uma combinação de filme B, falso documentário e um gringo como narrador. É com humor e algumas verdades que os colombianos servem o seu café no rastro dos vídeo-cases.

 

O café hoje é um dos produtos icônicos da pauta de exportações colombianas com seu grão arábica cultivado em larga escala, beneficiado pela altitude que lhe empresta sabor único e, como todo café, colhido por mãos de trabalhadores que têm no grão a fonte de sustentação da vida e dos seus prazeres. E o mais importante por trás de cada grão estão mais de 500 mil produtores representados pela Federação Cafeicultores da Colômbia (FNC), uma ONG que, desde 1927, vem impondo a sua marca no mercado internacional e o selo 100% colombiano com o qual procura conquistar os norte-americanos.

O papel da campanha “The Bean Bang Theory” é justamente o de reforçar essa marca nas redes sociais, buscando atingir jovens e a disseminar a hastage #MindTheBean. O filme aproveita ainda o sotaque gringo de seu apresentador para brincar que o café é da Colômbia e não de Columbia, como ele diz referindo-se a universidade que fica em Nova York, o estereótipo faz rir, ao mesmo tempo em que mostra a paixão do colombiano pelo “santo” café que os alimenta.

Resultado: estudo da Associação Americana de Cafés, segundo a FNC, revela que 85% dos seus cidadãos reconhecem a Colômbia como produtor de café em comparação com outros países produtores como o Brasil, onde esse porcentual cai para 67%, na Costa Rica é de 59%, no Quênia de 33% e no Vietnã é de 16%. Agora, é aguardar a reação da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), responsável por emitir o selo de pureza dos nossos grãos e pela marca Café do Brasil. Sem teorias, sem números de volume de exportação e consumo interno, é com muito humor que os colombianos estão servindo o seu café e conquistando os paladares do mundo e, como sugere o nosso hino, não fogem à luta.

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