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TRAGÉDIA DE MARIANA: A AULA DE JORNALISMO DE DONA FILÓ - Revista Publicittà TRAGÉDIA DE MARIANA: A AULA DE JORNALISMO DE DONA FILÓ - Revista Publicittà

TRAGÉDIA DE MARIANA: A AULA DE JORNALISMO DE DONA FILÓ

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A atriz Gorete Milagres em parceria com o com o fotógrafo Domenico Pugliese, levou a sua personagem Filó para percorrer a rota das cidades afetadas pelo desastre ambiental de Mariana provocado pela Samarco, empresa de mineração controlada pela Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, e realizar o documentário Rio Doce – 60 Dias Depois. O objetivo da atriz é o de alertar a população sobre a situação da região afetada e incentivar doações de água mineral para as vítimas da maior tragédia ambiental da história do Brasil. A atriz, na pele de seu famoso personagem, a Dona Filó, fez aquilo que seria essencial ao jornalismo: voltar ao local, 60 dias depois da tragédia, para ver como vivem os moradores atingidos, sobretudo tudo aqueles que viram o distrito de Bento Rodrigues, na região de Mariana, ser varrido do mapa pelo rompimento de duas barragens da Samarco e tiveram vidas e sonhos sepultados.

O vídeo de Dona Filó é uma bela resposta à propaganda, assinada pela agência mineira Tom Comunicação, que mostra funcionários felizes e sorridentes por estarem prestando ajuda à população atingida, no intuito de mostrar que a empresa está fazendo sua parte com a clara intenção de minimizar sua responsabilidade civil na tragédia.

Dona Filó mostra, porém, que a realidade é outra. Em a “Rota da Lama”, a atriz mostra o percurso que fez pelas cidades afetadas pelo maior desastre ambiental do Brasil, ouviu e conversou com a população local para alertar e incentivar doações de água mineral para as vítimas como fruto de sua parceria com o fotógrafo italiano Domenico Pugliese, que fotografou toda a rota da lama e filmou nas cidades de Resplendor, Regência, Governador Valadares, entre outras. Caracterizada de Filó, a atriz ouviu depoimentos dos moradores, entrou na fila para receber água e viu de perto o que vem enfrentando a população local. “Eu estive lá, vi e documentei: depois de dois meses ainda falta água para matar a sede das pessoas!”, declarou a atriz.

Ela também visitou a aldeia dos índios Krenak, onde conversou e até dançou com os índios. Em Regência, Filó conversou com os pescadores e ouviu sobre como a lama tóxica tem afetado a costa.
Ainda que as conversas tenham tido sempre o humor natural da Filó, a mineira garantiu: “A falta d”água é pobrema!”

O vídeo legendado em inglês entra no canal do Youtube da atriz nos próximos dias, pois A Da Terra Foundation, organização sem fins lucrativos, dedicada a arrecadar fundos para assistência e desenvolvimento de projetos sociais no Brasil, quer exibir o Rio Doce- 60 dias depois em um evento em Nova York.

A atriz também está arrecadando recursos de forma colaborativa para que o vídeo se propague pelo mundo levando a todos o relato autêntico dessa tragédia e para a finalização da continuidade da obra, percorrendo todos os lugares afetados pela tragédia. Colaborações podem ser feitas aqui.

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